terça-feira, 21 de outubro de 2008

Especial "Capitalismo em Crise" - Carta Maior

ESPECIAL:




PAUL VIRILIO
“O crash atual representa o acidente integral por natureza”
Há trinta anos o filósofo Paul Virilio analisa as catástrofes como a conseqüência inelutável do progresso técnico. Ele vê na crise financeira o exemplo mais acabado de sua tese, na qual as vítimas não são mais os mortos, mas os milhares de desabrigados que perdem suas casas.
> LEIA MAIS | Economia | 19/10/2008


DUAS CRISES, A MESMA CAUSA
A crise econômica é pequena em comparação com a falência ambiental
No dia 10 de outubro, Pavan Sukhdev, economista do "Deutsche Bank", líder de um estudo europeu sobre ecossistemas, relatou que, só com a devastação florestal, estamos perdendo em capital natural valores entre 2 e 5 trilhões de dólares por ano. As perdas acumuladas até agora pelo setor somam algo entre 1 e 1,5 trilhões. A análise é de George Monbiot.
> LEIA MAIS | Economia | 19/10/2008


COMO EVITAR A RECESSÃO (I)
Belluzzo: "A palavra que falta dizer é estatização do crédito"
É preciso deixar de lado a esperança liberal de que os bancos vão agir em benefício da sociedade e do desenvolvimento. O governo tem que injetar crédito direto na veia do setor produtivo e demais instituições. A palavra que falta dizer é: estatização do crédito”, diz, em entrevista à Carta Maior, o economista Luiz Gonzaga Belluzzo, professor-titular do Instituto de Economia da Unicamp e presidente do Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento.
> LEIA MAIS | Economia | 15/10/2008
• Os antecedentes da tormenta


COMO EVITAR A RECESSÃO (II)
A crise e a regulação do sistema financeiro
A confiança – ingrediente essencial de qualquer sistema financeiro – foi por água abaixo nos terremotos registrados nas últimas semanas. Desse ponto de vista não há alternativa para fazê-lo funcionar a não ser com garantias públicas. Propor que essas garantias tenham caráter muito limitado ou circunstancial, como ocorreu no caso americano, constitui uma miopia ancorada na ideologia e nos interesses das finanças, o que poderá levar a economia a uma recessão ainda mais profunda. A análise é de Ricardo Carneiro.
> LEIA MAIS | Economia | 16/10/2008


CRISE FINANCEIRA
O caso britânico (II): As lições da crise
Um cartaz no escritório da Riverside Credit Union, uma empresa britânica de crédito com características de cooperativa, anunciava, orgulhosamente, entre outras vantagens, que a empresa pagava em dia seus clientes e não investia em ações na Bolsa de Valores. A mesma mensagem se lê no site da Riverside Credit: "Nossa empresa é como um banco, só que melhor". A análise é de Flávio Aguiar.
> LEIA MAIS | Economia | 15/10/2008
• Leia mais: O caso britânico (I): A direção da globalização vai mudar


BERNARDO KUCINSKI
A conta da crise já chegou aos trabalhadores
Nem a crise é igual para todos. Parte das perdas bilionárias dos fundos de pensão nunca será recuperada. No Brasil, as perdas totais dos 350 fundos de pensão complementar superaram até outubro os R$ 40 bilhões, segundo a Secretaria de Previdência Complementar. Salvou-nos de um desastre maior, a demora do governo em autorizar os fundos a aplicar no exterior.
> LEIA MAIS | Economia | 14/10/2008
• A derrocada dos bancos americanos e seus efeitos no mundo


JOSÉ SARAMAGO
Onde está a esquerda?
No dia 1° de outubro, o escritor português provocou: "Imaginei, quando há um ano rebentou a burla cancerosa das hipotecas nos Estados Unidos, que a esquerda, onde quer que estivesse, se ainda era viva, iria abrir enfim a boca para dizer o que pensava do caso. Passou-se o que se passou depois, até hoje, e a esquerda, covardemente, continua a não pensar, a não agir, a não arriscar um passo". Segue aguardando resposta.
> LEIA MAIS | Política | 14/10/2008

NOAM CHOMSKY
A cara antidemocrática do capitalismo
A liberalização financeira teve efeitos para muito além da economia. Há muito que se compreendeu que era uma arma poderosa contra a democracia. O movimento livre dos capitais cria o que alguns chamaram um “parlamento virtual” de investidores e credores que controlam de perto os programas governamentais e “votam” contra eles, se os consideram “irracionais”, quer dizer, se são em benefício do povo e não do poder privado concentrado.
> LEIA MAIS | Política | 13/10/2008


NOURIEL ROUBINI
Revisitando os 12 passos para o desastre financeiro
Em fevereiro deste ano, o economista Nouriel Roubini escreveu um artigo resumindo como a crise norte-americana iria se tornar mais severa e virulenta, podendo levar a um derretimento dos mercados financeiros e a uma recessão severa. Roubini começou a prever a catástrofe no mercado dos derivativos imobiliários há cerca de quatro anos. Foi chamado de louco e ridicularizado pelos oráculos de Wall Street.
> LEIA MAIS | Economia | 12/10/2008

ESPECIAL - FRANÇOIS CHESNAIS
O capitalismo tentou romper seus limites históricos e criou um novo 1929, ou pior
"Não quero parecer um pastor com a sua Bíblia marxista, mas quero ler uma passagem de O Capital: o verdadeiro limite da produção capitalista é o próprio capital; é o fato de que, nela, são o capital e a sua própria valorização que constituem o ponto de partida e a meta, o motivo e o fim da produção. O meio empregado - desenvolvimento incondicional das forças sociais produtivas - choca constantemente com o fim perseguido, que é um fim limitado: a valorização do capital existente". Leia a íntegra da palestra do economista francês François Chesnais feita em setembro, em Buenos Aires.


MARIA DA CONCEIÇÃO TAVARES
"Entupiu o sistema circulatório do capitalismo. Precisa agir rápido, antes que ocorra a trombose"
Em entrevista à Carta Maior, a economista Maria da Conceição Tavares fala sobre a crise. “As autoridades monetárias de todo o mundo têm que intervir rápido, antes que se forme a pior das bolhas, a de pânico, que é essa que está em curso", adverte. Para ela, o Brasil tem algumas vantagens importantes para enfrentar a crise, entre elas a existência de três fortes bancos estatais e pelo menos três grandes empresas públicas de peso, salvas do ciclo de privatizações desfechado pelo governo anterior. Isso dá ao governo instrumentos para intervir fortemente no mercado.
> LEIA MAIS | Economia | 08/10/2008


WALDEN BELLO
Tudo o que você quer saber sobre a crise mas tem medo de não entender
O que causou o colapso do centro nevrálgico do capitalismo global? O pior já passou? O que a crise de superprodução dos anos 70 tem a ver com os acontecimentos recentes? Qual a relação entre a política de reestruturação neoliberal, adotada para superar a crise de superprodução, e o colapso de Wall Street? Como se formam, crescem e explodem as bolhas e como se formou a atual bolha imobiliária? Walden Bello, professor de ciências políticas e sociais, oferece algumas respostas a tais questões.
> LEIA MAIS | Economia | 07/10/2008


A ESTRATÉGIA DO MEDO
Algumas coisas que a mídia não diz sobre a crise nos EUA
Em um artigo intitulado "Querem nos meter medo", o cineasta Michael Moore (foto) conta como centenas de milhares de pessoas entupiram os telefones e correios eletrônicos dos congressistas dos EUA contra a lei proposta pelo governo Bush para salvar os bancos em crise. E aponta como Wall Street e seu braço midiático (as redes de TV e outros meios) seguem com a estratégia de atemorizar a população.
> LEIA MAIS | Economia | 01/10/2008


ENTREVISTA: ERIC HOBSBAWM
A crise do capitalismo e a importância atual de Marx
Em entrevista a Marcello Musto, o historiador Eric Hobsbawm analisa a atualidade da obra de Marx e o renovado interesse que vem despertando nos últimos anos, mais ainda agora após a nova crise de Wall Street. E fala sobre a necessidade de voltar a ler o pensador alemão: “Marx não regressará como uma inspiração política para a esquerda até que se compreenda que seus escritos não devem ser tratados como programas políticos, mas sim como um caminho para entender a natureza do desenvolvimento capitalista”.
> LEIA MAIS | Política | 29/09/2008


E muito mais em Carta Maior.

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